quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Bonito é eleito o melhor destino de ecoturismo

Bonito é eleito o melhor destino de ecoturismo



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Pelo nono ano consecutivo Bonito conquista o prêmio de melhor destino de ecoturismo pela votação dos leitores da Revista Viagem e Turismo, da editora Abril.  A premiação de “O Melhor de Viagem e Turismo– A escolha do leitor” foi feita na noite de quinta-feira (21), no Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro.
O prêmio é uma eleição anual organizada desde 2001 pela revista Viagem e Turismo, em que os leitores votam em seus favoritos do turismo no Brasil e no exterior. A votação é realizada via internet, pelo viajeaqui, e elege os melhores do setor.
Na edição deste ano Bonito disputou novamente com concorrentes de peso como Brotas - SP (2º), Fernando de Noronha - PE (3º), Pantanal - MT e MS (4º), Chapada Diamantina - BA (5º), Amazônia (6º), Foz do Iguaçu - PR (7º), Itacaré - BA (8º), Chapada dos Veadeiros - GO (9º) e Lençóis Maranhenses - MA (10º). Os vencedores foram escolhidos pelos leitores, em 25 categorias. Eles também elegem as melhores opções do exterior.

Turismo em portugal



ANGRA DO HEROÍSMO

Esta capital histórica da Ilha Terceira é considerada Património Mundial pela UNESCO, sendo uma das três capitais regionais dos Açores, juntamente com a Horta e Ponta Delgada.
Esta ilha portuária e antigo forte do século XVI foram de importância estratégica para mercadores e comerciantes portugueses e espanhóis, ao longo dos séculos, que usavam o porto abrigado da ilha como ponto de paragem entre África, Europa e as Índias Ocidentais e Américas.


O explorador Vasco da Gama enterrou, aqui, o seu irmão, em 1499, após a sua longa viagem até à Índia. No século XVII, o porto recebeu galeões espanhóis carregados de tesouros do Novo Mundo.


O seu rápido crescimento como centro de comércio marítimo mereceu-lhe a designação de primeira cidade dos Açores, na década de 1530, enquanto que o Papa Paulo III nomeou Angra como uma diocese com jurisdição religiosa sobre o resto do arquipélago.
Angra viria a desempenhar funções importantes na história de Portugal durante a Crise de Sucessão de 1580, ao não aceitar a suserania de Filipe de Espanha e apoiando o candidato alternativo ao trono português, António I, que estabeleceu, aqui, governo em exílio durante dois anos entre 1580 e 1582.


Mais tarde, quando a monarquia portuguesa foi restaurada, na Restauração de 1640, a cidade expulsou os ocupantes espanhóis que haviam tomado controlo do Forte de São Benedito do Monte Brasil e, devido aos seus esforços, viu-lhe ser atribuído o título de Sempre Leal Cidade pelo Rei D. João IV, em 1641.
Posteriormente, outro rei português, Afonso VI, refugiou-se no forte desde 1669 até 1684, após ser deposto pelo seu irmão, o Rei D. Pedro II.


É interessante salientar que o porto de Angra viu-lhe ser dado o sufixo Heroísmo pela Rainha portuguesa Maria II, no século XIX, como reconhecimento do seu papel nas disputas parlamentares Liberais que decorreram no início do século XIX, a seguir à Guerra Peninsular. Durante tal período, a cidade tornou-se o centro do apoio Liberal e, por isso, foi apelidada de Capital Constitucional do Reino durante a Guerra Civil de 1828-1834.


A cidade serviu, também, como refugio para a rainha exilada entre 1830 e 1833 e para o escritor, orador e político João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett, durante a Guerra Peninsular. Em 1836, o teórico naturalista e evolucionista Charles Darwin visitou a ilha no HMS Beagle, antes de ir para São Miguel, e proferiu a famosa afirmação “Nada de interesse a relatar”.
A cidade sofreu danos significantes no horrendo terramoto de 1980, encontrando-se, agora, restaurada.  

LOCAIS A VISITAR

Monte Brasil
Consegue-se uma vista fantástica sobre a Baía de Angra a partir do topo desta cratera vulcânica, a qual é, também, um local popular para piqueniques.


Castelo de São João Baptista
Este castelo foi construído durante a Ocupação Espanhola, entre 1580 e 1640, com o propósito de servir como armeiro e tesouraria, sendo, actualmente, ainda usado pelas forças armadas portuguesas. Proporciona uma vista excelente sobre a baía envolvente e campo.


Alto da Memória
Outro ponto elevado de onde é possível admirar a cidade são as duas torres gémeas da igreja principal de Angra, ou Sé, que remonta ao século XVI, tendo sido restaurada em 1980 após um incêndio.


Museu de Angra do Heroísmo
Este museu retrata a história da cidade e da ilha e dispõe, também, de uma impressionante colecção de armas, mapas, quadros e esculturas. Depois, passeie pelos apaziguantes e adoráveis jardins, outrora pertencentes ao Convento de São Francisco


Furna do enxofre e géisers
A Ilha Terceira tem várias maravilhas naturais, como consequência da actividade vulcânica do passado. Estas maravilhas incluem, entre outras, a enorme cratera da Caldeira de Guilherme Moniz, com 3 km de largura, as amplas cavernas subterrâneas no Algar do Carvão e as impressionantes e fumegantes Furnas do enxofre e géisers, rodeados por lama e rochas sedimentares de cores espectaculares.


Museu do Vinho
A Ilha Terceira tem uma longa tradição vinícola, usando um tipo de uva português conhecido por Verdelho, sendo este também usado nos vinhos da Madeira e vinho do porto branco, no vale do rio Douro. O vinho era, geralmente, exportado para a Rússia, durante o século XIX, onde adquiriu notoriedade na corte russa. No Museu do Vinho, em Biscoitos, poderá provar alguns destes vinhos e comprar certas garrafas para levar consigo para casa.

LISBOA

Lisboa, a cidade mais procurada de Portugal, concentra cenários mais do que suficientes, dentro e nos arredores da capital, capazes de a tornar num dos destinos turísticos favoritos. Em pouco mais que uma curta viagem, pode encontrar praias de areia e cidades piscatórias, como Sesimbra, a densa vegetação de Sintra, com os seus palácios reais e vistas sobre os montes e colinas de cortar a respiração, ou apenas desfrutar de viagens de barco ao longo dos estuários dos rios Tejo ou Sado.


Entre as cosmopolitas estâncias de férias do Estoril e de Cascais e a costa selvagem que rodeia o Cabo Espichel, e desde o magnífico Palácio de Queluz do século XVIII até ao calmo e deslumbrante Parque Nacional da Arrábida, as hipóteses de escolha são variadíssimas.


Só Lisboa merece uns dias de visita: a Torre de Belém, para nos lembrar do tempo das descobertas, o magnífico Mosteiro dos Jerónimos, do século XVI e as ruas semelhantes a um labirinto dos quarteirões de Alfama e do Bairro Alto, juntamente com as vistas panorâmicas sobre o rio, um animado calendário cultural e os mais modernos e distintos centros comerciais fazem dela uma cidade europeia única.

LOCAIS A VISITAR

Praça do Comércio (Lisboa)De costas voltadas para o Rio Tejo, a praça outrora conhecida por Terreiro do Paço da Ribeira, apresenta-se em quadrado, com um dos lados aberto a Este. Os outros três lados, formados por edifícios de arcadas, terminam junto ao rio.
A Norte, situa-se o Arco da Rua Augusta, inspirado no Arco do Triunfo de Paris e no centro da praça ergue-se a estátua equestre de D. José I, rodeada de figuras que representam a vitória da reconstrução de Lisboa após o terramoto de 1755.
É na Praça do Comércio que se situa o café mais antigo de Lisboa, o Martinho da Arcada, do qual é indissociável a memória de Fernando Pessoa.


Parque das Nações – Jardins Garcia de Orta (Lisboa)Nestes jardins encontram-se pequenos ecossistemas de regiões como Goa, África, Macau, Açores, Madeira, Cabo Verde e S. Tomé.


Miradouro do Castelo de S. Jorge (Lisboa)Segundo os testemunhos históricos, este foi o primeiro miradouro natural e situa-se no cabeço de um monte, onde está implantado o Castelo de S. Jorge. Daqui, pode-se desfrutar de uma privilegiada panorâmica sobre a paisagem urbana de Lisboa.


Museu Nacional dos Coches (Lisboa)Considerado um dos melhores do mundo na sua especialidade, o Museu Nacional dos Coches mostra aos visitantes carros da Casa Real Portuguesa e Carruagens de Gala dos séculos XVI a XIX, arreios de cavalaria e de tiro, fardamentos do pessoal da Casa Real, uma colecção de trombetas e retratos a óleo de membros da Família Real Portuguesa.


Parque Eduardo VII (Lisboa)O Parque Eduardo VII localiza-se no cimo da Avenida da Liberdade e constitui, não só um importante marco da evolução urbana, como também um local de onde se pode ter uma excelente vista panorâmica sobre a cidade.
Neste parque encontram-se uma série de atractivos, com especial destaque para o Pavilhão Carlos Lopes, a Estufa Fria, o Clube VII (com campo de ténis, ginásio, piscina e restaurante), sem contar com os atractivos naturais.
A Estufa Fria foi construída em 1930, sobre uma antiga pedreira, e é visitada por turistas de todo o mundo. É considerada um viveiro natural de vegetação exótica de regiões como a China, Coreia, África, Austrália, Brasil, Antilhas, Peru e México.
Dentro desta existe a Estufa Quente, uma estufa envidraçada, que reúne plantas que necessitam de mais calor e humidade.


Miradouro de S. Pedro de Alcântara (Lisboa)Daqui, avista-se o Castelo de S. Jorge, passando pela velha Mouraria, pela Sé Patriarcal, pela Baixa Pombalina. Mais ao longe vê-se o Rio Tejo e muito para além a silhueta de terras mais distantes.


Mosteiro dos Jerónimos (Lisboa)O Mosteiro dos Jerónimos é habitualmente apontado como a "jóia" do estilo manuelino. Este estilo exclusivamente português, integra elementos arquitectónicos do gótico final e do renascimento, associando-lhe uma simbologia régia, cristológica e naturalista, que o torna único e digno de admiração.
Este monumento, com uma extensa fachada de mais de trezentos metros, obedece a um princípio de horizontalidade que lhe confere uma fisionomia calma e repousante.
Desde sempre intimamente ligado à casa Real Portuguesa, o Mosteiro dos Jerónimos, pela força da Ordem e suas ligações a Espanha, pela produção intelectual dos seus monges, pelo facto de estar inevitavelmente ligado à epopeia dos Descobrimentos e, inclusivamente, pela sua localização geográfica, na capital, à entrada do porto, é desde cedo interiorizado como um dos símbolos da nação.
Em 1907 foi declarado Monumento Nacional e em 1984 foi classificado pela UNESCO como "Património Cultural de toda a Humanidade".


Torre de Belém (Lisboa)A Torre de Belém foi construída na época dos Descobrimentos (quando a necessidade de defesa se tornou imperativa) em homenagem ao santo patrono da cidade, S. Vicente.
Ficou pronta em 1520 e, como símbolo do prestígio do Rei, apresenta uma decoração que ostenta a simbologia própria do Manuelino – calabres que envolvem o edifício, rematando-o com elegantes nós, esferas armilares, cruzes da Ordem Militar de Cristo e elementos naturalistas. Entre estes últimos sobressai a representação de um rinoceronte, a primeira em pedra que se conhece em toda a Europa, sustentando a base de uma guarita do baluarte virada a Oeste, prova evidente do contacto pioneiro que Portugal manteve com os outros povos para além do mar.
Actualmente a Torre de Belém é uma referência cultural, um símbolo da especificidade do país que passa pelo diálogo privilegiado com outras culturas e civilizações. Guardiã da Individualidade e Universalidade portuguesas, viu este estatuto confirmado quando, em 1983, foi classificada pela UNESCO como "Património Cultural de toda a Humanidade".

Basílica da Estrela (Lisboa)A Basílica da Estrela, é uma igreja do século XVIII, com duas torres sineiras, onde se podem ver pinturas de Batoni e Pedro Alexandrino.
A Basílica da Estrela nasceu da devoção de D. Maria I ao culto do Sagrado Coração de Jesus. Em 1760, quando se casou com o Infante D. Pedro, a ainda princesa, fez um voto ao Santíssimo Coração, de lhe erguer uma igreja e convento para as religiosas da Regra de Santa Teresa, se tivesse um filho varão.
Esta é uma igreja em estilo neoclássico, com ecos de barroco no seu interior.


Moinho da Apelação (Loures)Este moinho insere-se numa zona que o município de Loures pretende que seja de lazer e já funciona há algum tempo. Na mesma zona, existe uma casa de fabrico e venda de pão que, em conjunto com o moinho, constitui um local de elevado interesse turístico, onde é possível presenciar o encontro com as técnicas e tradições do passado.


Parque Municipal do Cabeço de Montachique (Loures)Este é o local ideal para praticar qualquer tipo de desporto, ao mesmo tempo que se desfruta da natureza circundante. Dentro das infra-estruturas vocacionadas para o desporto, o parque dispõe de um circuito de manutenção, campos de ténis e um campo de futebol.
Para além disso, disponibiliza também uma zona própria para piqueniques, um parque para jogos tradicionais, restaurante, bar e parque infantil.


Castelo dos Mouros (Sintra)Este castelo, construído pelos Mouros, situa-se em dois cumes da Serra de Sintra, rodeado por muralhas de diversas torres. Para além de constituir um espectáculo por si mesmo, o Castelo dos Mouros presenteia quem o visita com um magnífico panorama.


Palácio Nacional de Sintra (Sintra)Constituído por vários corpos edificados ao longo de sucessivas épocas, é um dos mais importantes exemplares portugueses de arquitectura relenga e foi, por essa razão, classificado Monumento Nacional.
É dominado por duas grandes chaminés geminadas que coroam a cozinha e constituem o "ex-libris" de Sintra.


Cabo da Roca (Sintra)Este miradouro é conhecido como o ponto mais ocidental da Europa e situa-se no extremo final da Serra de Sintra. É aqui que a zona montanhosa, com 150 metros de altura, acaba para dar lugar ao mar.


Palácio Nacional da Pena (Sintra)Este palácio remonta a 1839, altura em que o rei consorte D. Fernando II de Saxo Coburgo-Gotha adquiriu as ruínas do Mosteiro Jerónimo de Nossa Senhora da Pena para o adaptar a um palacete. A arquitectura da Pena, inspirada nos palácios da Baviera, reúne influências mouriscas, góticas e manuelinas.